Volkswagen pode liderar mercado mundial após fusão com Porsche


Diretor financeiro da Volks afirma que operação deve gerar saldo positivo de 700 milhões de euros anuais no lucro da empresa.


A fusão com a Porsche pode fazer da Volkswagen a maior fabricante de automóveis do mundo, superando a Toyota. Durante apresentação feita nesta sexta-feira (14/8), em Wolfsburg, na Alemanha, para mostrar os detalhes da fusão, o diretor financeiro da Volkswagen Hans Dieter Pötsch afirmou que, para financiar a fusão e manter a liquidez da empresa, a Volkswagen quer fazer uma ampliação de capital de 4 bilhões de euros. A operação deve ser concluída em 2011.


O processo de criação do novo consórcio automobilístico deve integrar a Porsche como a 10ª marca da companhia. Segundo a Agência EFE, o executivo-chefe da empresa, Martin Winterkorn, disse que o nome do novo consórcio integrado por Volkswagen e Porsche ainda não foi decidido.
A decisão das duas companhias de criar o consórcio integrado, sob a direção da Volkswagen, foi anunciada na quinta-feira (13/8). A transação deve preservar a "sólida base financeira da Volkswagen e a independência da Porsche", diz uma nota divulgada pela líder do processo.
Pötsch afirmou que a empresa realizará a ampliação de capital com a emissão de novas ações preferenciais no primeiro semestre de 2010, que deverá ser aprovada pelos acionistas no final deste ano. A emissão permitirá à Volkswagen manter sua liquidez e ao Estado da Baixa Saxônia permanecer com sua participação de 20% na firma.
De acordo com o diretor financeiro, a Volkswagen poderá economizar até 3 bilhões de euros com a aquisição da Porsche, o que gerará um saldo positivo de 700 milhões de euros anuais no lucro operacional da maior fabricante de automóveis da Europa.
CronogramaAinda em 2009, a Volkswagen comprará uma participação de 42% na Porsche AG no valor de 3,3 bilhões de euros (US$ 4,686 bilhões). Em 2010, além da ampliação de capital, a empresa vai adquirir das famílias Porsche e Piëch a concessionária da Porsche em Salzburg.
Entre 2010 e 2011, a Porsche Automobil Holding SE também deve realizar ampliação de capital, emitindo ações ordinárias e preferenciais. Finalmente, em 2011, será concluída a fusão entre a Volkswagen e a Porsche SE. A operação de aquisição avalia o conjunto da Porsche Holding SE em 12,4 bilhões de euros (US$ 17,608 bilhões).

Exame

VW e Porsche podem ressuscitar Auto Union


A agência Reuters anuncia que a VW e a Porsche aprovaram na generalidade o acordo para a junção das duas empresas.
O nome que o novo construtor poderá adoptar será Auto Union, ressuscitando um clássico alemão.

As negociações entre a Volkswagen e a Porsche para a combinação das duas empresas num novo construtor vão de vento em popa, segundo adianta a agência Reuters, que afirma que as duas marcas terão já aprovado, na generalidade, o documento que regerá a fusão.

O nome que a agência avança como o mais provável para a nova empresa é «Auto Union», o que ressuscitaria um nome mítico na indústria automóvel alemã e mundial.

O líder apontado para esta nova marca é Martin Winterkorn, actualmente CEO da Porsche. Winterkorn assegurou à Reuters que a Porsche e a Audi permanecerão marcas independentes dentro do grupo VW, juntando-se a outras já pertencentes a este gigante, como Bentley, Skoda, Seat e Scania.

Automotor

Jaguar Land Rover não vai precisar de ajuda estatal


Marca estava em negociações com o Governo para um eventual plano de resgate


O Governo britânico anunciou que a Jaguar Land Rover não vai precisar de um resgate financeiro com fundos estatais, refere o jornal «Expansión».

O Ministério das Empresas informou que a marca indiana Tata vai juntar 175 milhões de libras (203 milhões de euros) para estabilizar financeiramente a Jaguar Land Rover, que negociava até há uns meses com o Governo para um eventual plano de resgate.
Agencia Financeira

General Motors e eBay põem carros à venda na Internet

Consumidores vão poder discutir forma de pagamento, comparar e até negociar preços

A General Motors e o eBay aprovaram um programa na Califórnia, que vai permitir negociar e comprar carros através da Internet.

Este site abre um novo caminho para a venda de carros nos EUA bem como poderá ser uma forma de tirar a General Motors (GM) da difícil situação financeira em que se encontra.

O projecto terá início amanhã e vai continuar até ao dia 8 de Setembro. Nele irão participar mais de 225 concessionários da GM e da Califórnia. Neste site, os usuários vão poder comparar preços, dependendo do modelo. Além disso, poderão discutir o financiamento bem como as formas de pagamento.
Os consumidores também vão ter também a possibilidade de pagar o preço indicado no site ou propor um outro.

Agência Financeira
10 Agosto 2009

Renault reforça aposta em modelos Samsung

Depois do Koleos, a marca francesa deverá aumentar a sua oferta europeia com novos modelos produzidos pela subsidiária Samsung

Segundo aventa a imprensa internacional, a Renault pretenderá aumentar a sua oferta europeia com o lançamento de modelos produzidos na Coreia do Sul pela Samsung, sua subsidiária, tal como acontece actualmente com o Koleos.

A marca francesa pretende reduzir, assim, custos de produção e reforçar a oferta em segmentos com menor expressão no Velho Continente.

Patrick Pelata, Director-geral da Renault, terá confirmado que a marca francesa irá vender alguns modelos da Samsung na Europa, já a partir de 2010: o primeiro deverá chamar-se Mégane Fluence e derivar do novo Samsung SM3. O segundo modelo deverá ser um topo de gama baseado no SM5, modelo comercializado nos mercados do médio oriente e México com o nome de Safrane.

Automotor

Mercedes desce 11% em Julho


A Mercedes deu a conhecer os seus resultados comerciais para o mês de Julho, tendo as vendas do fabricante alemão caído 11% face ao mesmo mês de 2008

Durante o mês de Julho, a Mercedes viu as vendas globais das suas marcas (Mercedes-Benz, AMG, smart, e Maybach) cair 11% face a igual mês de 2008. No passado mês, a casa de Estugarda comercializou 93 900 unidades, conta 105 100 vendidas em Julho de 2008.
A Mercedes cresceu em vários mercados, nomeadamente no do Reino Unido (+6%), mas o maior crescimento deu-se no mercado chinês, onde estabeleceu novo recorde de vendas em Julho passado, com cinco mil unidades comercializadas, um crescimento de 35% face ao registado em Julho de 2008.
Automotor

Opel aumenta quota europeia

A Opel aumentou a sua quota no mercado europeu para os 7,2% em Julho, com 104 531 unidades comercializadas

A Opel anunciou ter aumentado a sua quota de mercado no Velho Continente para os 7,2% durante o mês de Julho.

Como o construtor alemão anunciou em comunicado, e impulsionadas pela forte procura do mercado francês (onde cresceu cerca de 42% face ao mesmo mês de 2008), as vendas de modelos da Opel atingiram as 104 531 unidades no mês passado.

No conjunto dos sete primeiros meses deste ano, a quota de mercado da Opel manteve-se nos 7%, não registando alteração face a igual período de 2008.

Automotor

ACAP vai pedir ao Governo que prolongue incentivos ao abate até final de 2010

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) vai pedir ao Governo que prolongue até ao final de 2010 o novo regime transitório de incentivos ao abate de veículos, que entra em vigor, e que aprove uma redução temporária do Imposto Único de Circulação (IUC) de 50 por cento.
“O alargamento dos benefícios à troca de um carro velho por um novo foi pensado para vigorar apenas no ano da crise mas, neste momento, sabemos já que 2010 será também um ano de crise para o sector automóvel”, afirmou ao PÚBLICO Helder Pedro, secretário-geral da ACAP.
À semelhança do plano de qualificação e emprego do sector, que foi estendido para o primeiro semestre de 2010, a ACAP considera essencial que o Governo prolongue até ao final do próximo ano os novos incentivos ao abate de viaturas, pelo que irá incluir essa exigência nas propostas para o Orçamento de Estado de 2010. Caso contrário, defende a associação, a medida “perde efeitos práticos”, pois demorou “muitos meses” até entrar em vigor.
De acordo com a ACAP, o regime transitório de majoração do incentivo fiscal à destruição de veículos ligeiros em fim de vida foi aprovado em Conselho de Ministros no dia 16 de Abril e era uma das medidas propostas pela associação, aquando da criação do Plano de Apoio ao Sector Automóvel (PASA), em Dezembro do ano passado.
Além disso, a ACAP irá pedir também ao Governo que implemente uma outra reivindicação anterior da associação: a redução temporária do IUC em 50 por cento, para carros comprados até 30 de Junho de 2010. Este incentivo foi uma das medidas tomadas pelo Governo alemão para reanimar o sector automóvel no país.
De acordo com a ACAP, esta redução do IUC é justa, visto que este imposto é “o único que está a crescer acima do que estava previsto no Orçamento de Estado, com um incremento na ordem dos 30 por cento”.
No mês passado, o mercado automóvel nacional manteve a tendência de queda iniciada há sete meses, vendendo menos 23,1 por cento em relação a Julho do ano passado. Desde o início do ano, as vendas automóveis já caíram 34,6 por cento.

Público
7 Agosto 2009

Novos incentivos ao abate de carros entram em vigor amanhã


A partir de amanhã, quem quiser trocar o automóvel velho por um novo terá uma redução maior no imposto automóvel do que aquela que existia até aqui.

Concebido para responder à situação de crise do mercado automóvel nacional, o regime transitório de majoração do incentivo fiscal à destruição de veículos ligeiros em fim de vida foi hoje publicado em Diário da República e entra em vigor a partir de amanhã.
Até aqui, os incentivos ao abate em vigor eram os mesmos desde Novembro de 2000 e compreendiam a redução do imposto sobre veículos (ISV) em 1000 euros (quando o carro a abater tinha entre dez e 15 anos) e de 1250 euros (quando tinha 15 anos ou mais).O novo esquema, que ficou definitivamente aprovado com a promulgação do Presidente da República, traz agora mais benefícios à troca de carro.
Os incentivos passam de 1000 para 1250 euros e de 1250 para 1500 euros. Já os limites de idade também encurtam: do limite mínimo de dez anos passa-se para oito e do limite mínimo de 15 anos para 13.Assim sendo, quem tiver um carro com mais de 8 anos e menos de 13, passará a beneficiar de um desconto no ISV de 1250 euros, enquanto antes beneficiava de 1000. Quem tiver uma viatura com mais de 13 anos, verá reduzido o imposto em 1500 euros, em vez dos anteriores 1250.
O novo regime de majoração, que vem alterar o Decreto -Lei n.º 292 -A/2000, aplica-se aos pedidos de benefício apresentados até 31 de Dezembro deste ano.Criado para tentar reanimar a procura automóvel e as debilitadas vendas, o novo esquema de incentivos ao abate em Portugal vem, contudo, atrasado em relação a outros países europeus.
Mercados como a Alemanha, França, Itália, Espanha, Áustria e Reino Unido lançaram já benefícios para compra de novas viaturas há alguns meses, e é em grande parte graças a estes esquemas que tem sido possível conter uma queda ainda mais abrupta das vendas.
A própria Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) alertou já que a crise da indústria automóvel europeia continuará a adensar-se e que a recuperação do mercado no próximo ano estará condicionada devido aos esquemas de incentivos postos em marcha por vários Governos europeus.A ACEA considera mesmo que “a procura de veículos de passageiros poderá cair abruptamente no início do próximo ano, se os esquemas de incentivos não foram retirados gradualmente”.
Tal como o regime português, a maioria dos outros esquemas de incentivos implantados na Europa têm duração apenas até ao final deste ano.

Público
7 Agosto 2009

BMW lança sub-marca de carros eléctricos


BMW will launch a new class of environmentally friendly vehicles under its own brand, signaling that even premium automakers are ready to embrace electric vehicles as a mainstream product.


Without new concepts and technologies, certain carmakers "may no longer be in the market" soon after the advent of a raft of tax penalties and incentives designed to force the auto industry to go green, CEO Norbert Reithofer said.
BMW's board decided to create a new sub-brand -- similar to its "M" label for its high-performance cars -- to label a new range of sustainable vehicles, Reithofer said on a conference call on Tuesday.
"As BMW is the innovation driver within the group, the decision for a sub-brand under BMW is the most logical step," Reithofer said in a statement prior to the conference.
The new class of vehicles could include a two-wheel model and will target commuters in large cities, BMW said.
Previous plans to consider adding a fourth brand to the group's existing Rolls-Royce, BMW and Mini marques had been put to rest, BMW said, adding the first vehicle to be launched under the new drive will be an electric car.
BMW and rival Daimler already have electric vehicles bearing the Mini and Smart brands and offer gasoline-electric hybrid cars.
But both premium automakers have so far avoided offering electric vehicles under the BMW and Mercedes-Benz brands even as mainstream rivals Nissan Motor Co., Toyota Motor Corp. and Volkswagen AG have announced plans to launch their own-brand electric cars in the next several years. Renault revealed its Leaf full-electric hatchback three days ago. Nissan will begin selling the Leaf in the United States, Japan and Europe toward the end of 2010. The car's global rollout is scheduled for 2012.
Electric vehicles have so far proved to be a niche product due to technological limitations that prevent the cars from covering long distances on a single charge.
Another factor limiting the appeal of electric vehicles is a long charging time with the current battery technology.

Automotive News
5 Agosto 2009

Vendas de automóveis cairam 34,6% desde Janeiro

2009 é o pior ano desde a liberalização do mercado, no final da década de 80, diz ANECRA.

O mercado automóvel registou uma quebra de 34,6% nas vendas entre Janeiro e Julho, somando "sete meses de derrapagem", informa a ANECRA - Associação Nacional das Empresas de Comércio e da Reparação Automóvel.
A associação refere que a quebra foi especialmente acentuada no segmento dos veículos pesados, onde atingiu os 40,8%, enquanto a perda nos comerciais foi de 37,9% e nos automóveis ligeiros de 33,6%.
Em Julho, a tendência manteve-se, mas de forma menos acentuada, rondando os 23%, uma percentagem que a ANECRA não considera indicador de qualquer recuperação.
Os dados relativos aos primeiros sete meses do ano revelam que foram vendidos 113.419 veículos automóveis de todas as categorias, menos 60.068 que em período homólogo. A marca que ocupa o primeiro lugar é a Renault, com 12.669 unidades, menos 44,5%.
Para a associação, este números revelam "o caos no sector automóvel", com "falências e encerramentos a sucederem-se".
Citando analistas de mercado, a ANECRA refere que o sector "vai demorar dois a três anos a recuperar" da situação actual.

Expresso Online
6 Agosto 2009

Desempenho das marcas da SAG continua a superar o mercado

A quebra de 23% nas vendas de automóveis ligeiros de passageiros em Julho, em Portugal, é classificada de "negativa" para a SAG, por parte do BPI. Contudo, o banco de investimento sublinha que o "desempenho das marcas da SAG continua a superar o mercado".

A quebra de 23% nas vendas de automóveis ligeiros de passageiros em Julho, em Portugal, é classificada de “negativa” para a SAG, por parte do BPI. Contudo, o banco de investimento sublinha que o “desempenho das marcas da SAG continua a superar o mercado”.
“O mercado automóvel português continua a reflectir as dificuldades macroeconómicas do país, uma tendência que tem sido observada na maioria dos países da Europa. Ainda assim salientamos alguns pontos positivos”, nos números revelados ontem, como o facto do desempenho ter ficado “em linha face a Junho”.Sobre a SAG, e apesar do BPI considerar “negativo” o desempenho do mercado, o banco destaca que “as marcas da SAG [VW, Audi, entre outras] continuam a apresentar um desempenho superior ao do mercado, aumentando a sua quota de mercado”.
“No global, prevemos que o mercado automóvel português mantenha uma evolução fraca em 2009, o que nos levará a rever em baixa as nossas estimativas para a SIVA”, unidade que representa 40% da avaliação do BPI para a SAG.
O BPI manteve a recomendação de “acumular” para a SAG, avaliando as acções da empresa em 1,40 euros. Os títulos seguem, hoje, a negociar em queda de 0,94%, a cotar nos 1,05, tendo afundado um máximo de 3,77%. Desde o início do ano avançam mais de 10%.

Jornal de Negocios
6 Agosto 2009

Toyota perde 568 milhões no 2º trimestre



No mesmo período do ano passado, a marca registou um lucro líquido de 2.583 milhões de euros




O fabricante japonês de veículos Toyota Motor anunciou, esta terça-feira, entre Abril e Junho, perdeu 77.800 milhões de ienes (568 milhões de euros), informa o «Cinco Días».
Segundo a mesma fonte, no mesmo período do ano passado, o primeiro fabricante mundial teve um lucro líquido de 353.660 milhões de ienes (2.583 milhões de euros).
O primeiro frabricante do mundo disse, esta terça-feira que o ano fiscal de 2009, que termina em Março de 2010, vai vender 6,6 milhões de veículos, face aos 6,5 milhões que estimou em Maio.




Agencia Financeira
4 Agosto 2009

Vendas de automóveis em Julho


O mercado automóvel nacional continua em travagem acentuada.

No mês passado, o mercado de veículos ligeiros de passageiros manteve a tendência de queda iniciada há sete meses, registando um recuo de 20,5 por cento nas vendas em relação ao mesmo período de 2008.

Desde o início do ano, as vendas automóveis já caíram 34,6 por cento.Segundo dados divulgados hoje pela Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), o total do mercado automóvel nacional vendeu 20.686 unidades em Julho, o que representa uma queda de 23,1 por cento em relação a igual mês do ano passado.

A queda continua a ser mais acentuada nos comerciais ligeiros, que totalizaram 3.124 unidades (menos 34,6 por cento). As vendas de ligeiros de passageiros caíram 20,5 por cento (totalizando 17.160 unidades), ao passo que os veículos pesados recuaram 28 por cento (402 unidades).

De acordo com a ACAP, esta queda ficou a dever-se, entre outros factores, à “precipitada entrada em vigor da nova legislação do crédito ao consumo”. A associação recorda que “a Comissão Europeia recomendou, aos Estados-membros, que o prazo entre a publicação da legislação do crédito ao consumo e a sua entrada em vigor fosse de um ano. todavia, em Portugal este prazo foi inferior a um mês”.

Em termos acumulados, entre Janeiro e Julho, foram vendidos 90.261 ligeiros de passageiros, o que representa uma queda de 33,6 por cento em relação ao mesmo período de 2008.

Olhando para o mercado total, a queda foi ainda maior: menos 34,6 por cento.

Renault mantém liderança do mercado
Em termos de marcas, a Renault lidera com uma quota de mercado de 13,53 por cento em Julho no segmento dos veículos ligeiros (que inclui os ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e todo-o-terreno). Segue-se a Ford e a Citröen, ambas com 7,21 por cento.Entre as marcas mais afectadas pela quebra das vendas no mês passado está a Nissan (menos 58,9 por cento) e a Opel (menos 44,3 por cento).

Marcas de luxo como a Jaguar e a Maserati tiveram quedas igualmente altas (menos 60,8 e 66,7 por cento, respectivamente).Com a tendência de quebra a afectar a maioria das marcas, apenas nove das mais de 40 marcas presentes no território nacional conseguiram contrariar o cenário e ver aumentar as suas vendas de veículos ligeiros no mês passado. É o caso da Toyota, Audi, Chevrolet, Alfa Romeo, Lexus, Porsche, Saab, Daihatsu e Aston Martin.

Público
3 Agosto 2009

Carlos Ghosn desvendou o Nissan LEAF, o carro eléctrico para as massas


A Nissan Motor Co., Ltd. revelou ontem o LEAF ('folha' em inglês), o primeiro veículo eléctrico destinado às massas com emissões zero, de preço acessível e equipado com baterias de iões de lítio fabricadas em Portugal.


A carroçaria do LEAF é um dois volumes de tamanho médio que alberga confortavelmente cinco adultos e possui uma autonomia de mais de 160 km, e pretende conferir à Nissan uma posição de destaque numa 'nova era de mobilidade, a era das Emissões Zero', de acordo com a marca.

'O Nissan LEAF é um feito incrível - um feito do qual todos os funcionários da Nissan se podem orgulhar', afirmou o Presidente e CEO da Nissan Carlos Ghosn. 'Trabalhámos incansavelmente para tornar este dia realidade: lançar um veículo para o mundo real com emissões zero - não apenas emissões reduzidas. É o primeiro passo no que será certamente uma excitante viagem para pessoas em todo o mundo, para a Nissan e para a indústria'.

O modelo eléctrico da Nissan será alimentado por baterias laminadas compactas de iões de lítio, que produzem uma potência superior a 90 kW, enquanto o seu motor produz 80 kW e 280 Nm.

Ao contrário dos veículos equipados com motor de combustão interna (ICE), o grupo motopropulsor do Nissan LEAF não tem tubo de escape, não emite CO2 ou gases de efeito de estufa. Uma combinação do sistema de travagem regenerativa do Nissan LEAF com baterias de iões de lítio permite que o veículo obtenha uma autonomia de 160 km com uma carga completa (segundo a norma LA4 dos EUA).

Uma extensa pesquisa efectuada a consumidores demonstra que esta autonomia satisfaz os requisitos diários de condução de mais de 70 por cento dos consumidores mundiais de automóveis.

Para além disso, a abordagem da Nissan torna o carregamento mais fácil e prático. O Nissan LEAF pode ser carregado até 80% da sua capacidade total em menos de 30 minutos com um carregador rápido. O carregamento em casa através de uma tomada de 200 V está previsto para demorar aproximadamente oito horas, tempo suficiente para permitir a recuperação, durante a noite, tanto do condutor, como do automóvel.

'O nosso automóvel tinha de ser o primeiro veículo eléctrico do mundo, de tamanho médio, prático: que os condutores pudessem adquirir e quisessem utilizar todos os dias. E foi o que conseguimos criar. O estilo irá identificar não só o Nissan LEAF mas também o proprietário, como um participante na nova era de mobilidade de emissões zero', disse Masato Inoue, Designer-chefe do Produto.

A frente do LEAF caracteriza-se por um design em forma de V, vertical, dos longos faróis oblíquos de díodos emissores de luz (LEDs), que possuem um reflector interno azulado que anuncia, 'Este automóvel é especial'. Mas os faróis são mais do que uma simples marca de personalidade. Estão também concebidos para dividir e redireccionar o fluxo de ar de forma inteligente para longe dos espelhos retrovisores, reduzindo assim o ruído do vento e a resistência aerodinâmica. Estes incorporam ainda a lógica ambiental da marca ao consumirem apenas 10 por cento da electricidade das lâmpadas convencionais.

SISTEMA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO DE MOBILIDADE O Nissan LEAF apresenta um avançado e exclusivo sistema de Tecnologias de Informação (TI). Ligado a um centro de dados global, o sistema pode fornecer suporte, informações e entretenimento para os condutores durante 24 horas por dia.

O monitor montado no tablier apresenta a energia restante do Nissan LEAF - ou 'área alcançável' - para além de indicar uma selecção das estações de carregamento mais próximas.

Outra característica inovadora é a capacidade de utilizar telemóveis para ligar as funções de ar condicionado e de carregamento - mesmo quando o Nissan LEAF está desligado. Um temporizador por controlo remoto a bordo também pode ser pré-programado para recarregar as baterias.

'O sistema de TI é uma vantagem fundamental', diz Tooru Abe, Especialista-Chefe do Produto. 'Queríamos que este veículo fosse um companheiro para o condutor e um aperfeiçoamento para os passageiros. Também queríamos que este veículo ajudasse a criar uma comunidade de emissões zero e estas características de TI podem torná-lo possível'.

O Nissan LEAF é o primeiro na futura gama de veículos eléctricos da marca e um grande marco da visão da Aliança Renault-Nissan para a mobilidade de emissões zero. O primeiro dos veículos eléctricos da Nissan será fabricado em Oppama, Japão, com capacidade adicional planeada para Smyrna, Tennessee, EUA. Entretanto, as baterias de iões de lítio estão a ser produzidas em Zama, Japão, com capacidade adicional planeada para os EUA, para Portugal e para o Reino Unido e estão ainda sob estudo outros locais para investimento em todo o mundo.

Revista Turbo
Nissan

Carros eléctricos Reva já estão a circular em Lisboa


Custo por cada 100 quilómetros, calculado com base na tarifa bi-horária da EDP, é de 79 cêntimos


O carros eléctricos, da marca Reva, já estão a ser comercializados em Portugal e os primeiros veículos já estão a circular.
Conhecido em Inglaterra por «G-Wiz» o carro popularizou-se por ser económico, fácil de estacionar, com aproximadamente as mesmas dimensões que um Smart.

O veículo está feito para 4 pessoas e encontra-se disponível em várias versões, com baterias de chumbo ou de lítio.
As autonomias são de 80 quilómetros para as baterias convencionais e 120 quilómetros nas versões com baterias de lítio. A velocidade máxima é de 80 quilómetros por hora. As baterias são totalmente carregadas pela ligação a uma tomada vulgar, ao fim de 8 horas, mas atinge-se os 80% da carga em apenas duas horas e meia.
O preço da versão base do Reva é de 9.343,07 euros mais IVA. O custo por cada 100 quilómetros percorridos, calculado com base na tarifa bi-horária da EDP, é de 79 cêntimos.
A empresa Ecocritério foi a responsável pela introdução da marca em Portugal, em Junho deste ano e já tem duas lojas abertas, uma em Ponta Delgada e outra em Lisboa, no Parque das Nações. Em breve, estarão disponíveis concessionários em todo o país.


Agencia Financeira
30 Julho 2009

Nissan cria parcerias com Europcar, ALD Automotive e Arval


Será possível alugar veículos eléctricos a partir de 2010


A Nissan criou parcerias com a Europcar para o aluguer de veículos eléctricos a partir de 2010 e com a ALD Automotive e Arval na área de gestão de frotas para liderar a mobilidade de emissões-zero.
A «joint-venture» entre o fabricante automóvel e a Europcar é a primeira parceria para a promoção dos carros eléctricos na indústria de aluguer e mostra, diz a empresa, o compromisso da Europcar em alertar os seus clientes para esta alternativa ao veículo tradicional.
A parceria entre a Nissan e a Europcar surge num momento em que o governo português e o fabricante japonês anunciaram a construção de uma fábrica de baterias de iões de lítio em Portugal.


Agencia Financeira

20 Julho 2009

Honda recolhe mais 440 mil carros por defeito no airbag

Veículos fabricados em 2001 e 2002 terão de ser reparados

A Honda vai recorrer mais 440 mil automóveis, devido a um grave defeito no airbag, que pode pôr em causa a segurança dos passageiros.
A empresa anunciou na sexta-feira esta recolha, especificando que ela inclui carros dos seus modelos mais vendidos, como o Accord e o Civic.
Segundo o anúncio do fabricante japonês, os insufladores do airbag do condutor em alguns dos seus modelos podem entrar em ruptura devido à excessiva pressão do ar, projectando pequenos fragmentos de metal através do airbag que podem atingir os ocupantes dos veículos.
A porta-voz da empresa nipónica, Sage Marie, admitiu que uma morte e alguns ferimentos foram já ligados a este defeito.
A chamada à fábrica inclui carros do modelo Accord de 2001 e 2002, alguns Civic de 2001 e veículos do modelo Acura TL, de 2002 e 2003.
O objectivo é que os proprietários dos modelos e anos afectados verifiquem no site criado pela marca para o efeito (www.owners.honda.com/recalls) se os seus veículos estão incluídos nesta recolha.
A empresa aconselha os proprietários a esperarem pelo contacto da marca para se dirigirem a um representante e trocarem a peça defeituosa.
Inicialmente, a Honda tinha chamado à fábrica apenas alguns Accord e Civic de 2001, em Novembro passado, mas esta sexta-feira divulgou que a chamada teria de afectar mais 440 mil unidades.
Agencia Financeira
2 Agosto 2009

Suzuki perde 92% dos lucros

Menos 37% de vendas entre Abril e Junho

O fabricante japonês Suzuki Motor anunciou esta segunda-feira que registou quedas de 92% nos lucros entre Abril e Junho de 2009, para os 2.140 milhões de Ienes (15,7 milhões de euros), adianta a agência EFE.
Tendo em conta que o ano fiscal japonês começa em Abril, as vendas da empresa caíram 37% no primeiro trimestre, devido à crise e também por causa da valorização da moeda nipónica.
A Suzuki estima apresentar resultados líquidos de 5.000 milhões de Ienes (37,08 milhões de euros) em Março, menos do que os resultados do ano passado que chegaram aos 27.429 milhões de Ienes (203 milhões de euros).

Agencia Financeira
3 Agosto 2009

Crise faz disparar quota de mercado dos carros pequenos

Veículos a diesel e todo-o-terreno menos procurados
A crise está a deixar os consumidores europeus mais modestos, pelo menos no que toca a carros. Por causa da recessão, a procura pelos carros mais pequenos aumentou, fazendo com que a sua quota de mercado ascendesse para 44,9%, um novo recorde, revelam dados da Associação Europeia de Construtores Automóveis (ACEA).
Pelo contrário, a quota de mercado dos veículos a gasóleo baixou para 46,1% e a dos todo-o-terreno também caiu para 8,4%.
A produção de automóveis caiu 35% na Europa, apenas nos primeiros três meses do ano. De acordo com a associação, a diminuição da produção revela uma tentativa de os fabricantes se ajustarem à queda da procura, resultado da crise económica.
As matrículas de ligeiros recuaram 17,2% na União Europeia, enquanto que nos comerciais a queda foi de 35,7%.
Os dados disponíveis até ao fim de Maio mostram uma queda de 13,9% nos veículos ligeiros e de 37,6% nos comerciais.
Para o resto do ano, as perspectivas não são muito mais animadoras: a ACEA espera uma redução de 25% na produção de veículos ligeiros no conjunto de 2009 e de pelo menos 50% no caso dos comerciais.
Agencia Financeira

Renault perde 2.71 milhões de euros


A Renault anunciou, hoje, que teve uma perda líquida de 2,71 Milhões de euros no primeiro semestre de 2009.

A marca francesa justifica estes resultados com a quebra nas receitas provenientes da venda de automóveis e das soluções de financiamento para aquisição dos produtos Renault. Comparando os dados dos primeiros seis meses de 2008 com os dados do ano corrente, em igual período de tempo, é possível verificar que a receita gerada pelas vendas caiu 24,2% na primeira metade deste ano.A Europa foi o continente onde as vendas da Renault foram mais afectadas, contribuindo o mercado europeu para metade do valor da quebra das receitas.

CR-Z Hibrido desportivo da Honda


A Honda anunciou a sua intenção de começar a comercializar o híbrido desportivo CR-Z no mercado japonês, já em Fevereiro.


Takanobu Ito, presidente da Honda, anunciou que a marca nipónica iniciará as vendas no Japão do híbrido desportivo CR-Z em Fevereiro do próximo ano. Mais perto do final do ano será conhecida a data de lançamento na Europa. Com este novo modelo, a Honda aumenta para três a sua gama de modelos híbridos, juntando-se aos Insight e Civic Hybrid. O protótipo CR-Z teve a sua estreia mundial no Salão de Tóquio de 2007. O modelo de produção estará equipado com tecnologias avançadas, para proporcionar uma condução agradável, mas também para reduzir o impacto ambiental do próprio modelo.


AutoMotor

1 Agosto 2009

PSA Peugeot Citroën com prejuízo de 962 milhões no semestre


A construtora automóvel PSA Peugeot Citroën registou um prejuízo de 962 milhões de euros no primeiro semestre deste ano em plena crise do sector automóvel. A empresa anunciou hoje os resultados sendo que em igual período do ano passado, a PSA tinha registado lucros de 733 milhões de euros.


construtora automóvel PSA Peugeot Citroën registou um prejuízo de 962 milhões de euros no primeiro semestre deste ano em plena crise do sector automóvel. A empresa anunciou hoje os resultados sendo que em igual período do ano passado, a PSA tinha registado lucros de 733 milhões de euros. As receitas da empresa francesa caíram 22%, para 23,5 mil milhões de euros, sendo que, segundo a Bloomberg, os analistas esperavam prejuízos de 971,5 milhões de euros e vendas de 24,1 mil milhões. Os resultados “reflectem o impacto das condições adversas nos mercados europeus, que só são parcialmente mitigadas pelos benefícios gerados pelos planos de ‘performance’ e pelo lançamento de novos modelos” adiantou o CEO Philippe Varil. As empresa registou resultados operacionais negativos de 826 milhões de euros , comprados com os positivos de 1,2 mil milhões do primeiro semestre de 2008. A PSA, tal como outras empresas do sector, foi obrigada a parar as unidades temporariamente por as vendas estarem praticamente congeladas, sendo que a empresa pretende procurar parcerias e apostar em mercados emergentes para contornar a crise.


Negócios Online

29 de Julho 2009

Carros verdes da VOLVO

A Volvo decidiu que vai fazer carros limpos. Enquanto estes não chegam, reduziu as emissões de todos os modelos da gama.



Como cidadão exemplar da Suécia, país que assumiu como meta a independência total dos combustíveis fósseis em 2020, a Volvo faz questão que, num futuro muito próximo, os seus carros tenham emissões zero. Uma boa intenção, mas algo difícil de realizar com convencionais motores a combustão.

A bondade da promessa da Volvo de baixar 5g/100 km de CO2 por ano em todos os seus modelos é inquestionável, mas também é reveladora de um paradoxo insanável. A este ritmo, que até é razoável, o carro menos poluente da Volvo tornar-se-ia completamente limpo em 2030; o mais gastador, lá para 2100. Portanto, esta intenção da Volvo passará necessariamente por prescindir dos motores dependentes de hidrocarbonetos. Um passo decisivo nesse sentido vai ser dado em 2012, quando chegarem os primeiros híbridos da marca. Depois, logo se verá...

Enquanto esse dia não chega, e à falta de melhor alternativa, aprecia-se o esforço, feito de modo discreto mas relativamente eficaz e abrangente, de reduzir os níveis de emissões. A receita do conceito DRIVe Towards Zero que foi agora apresentado em Estocolmo é simples e obedece a um princípio igualmente óbvio: quanto menor a capacidade do motor, menor o seu consumo, logo, menores serão também as emissões de CO2.
Portanto, se à primeira vista, pode parecer estranho constatar que os maiores modelos da Volvo - S80 e V70 - passem agora a contar com o mesmíssimo motor 1.6 Diesel do mais pequeno modelo da marca - o C30 -, quando olhamos para os consumos de 4,9 l/100 km e para as emissões de 129 g/km de CO2, de repente, tudo faz sentido.
Pelo menos para nós, porque para os responsáveis da Volvo em Portugal, nem por isso. Para estes, o mercado português não iria aceitar lá muito bem uma motorização tão modesta em carros tão grandes e tão caros e só, eventualmente, o V70 terá direito a ela em Portugal. Nas gamas de acesso é que não há problemas desses e nos C30, S40 e V50, este motor surge acoplado a um sistema Start-Stop (que desliga automaticamente o motor quando o carro está parado), o que permite valores ainda mais apelativos: 3,9 l/100 km e 104 g/km de CO2 e, claro, preços mais baixos.

Outra novidade bem interessante resulta da aplicação do conceito DRIVe naquele que é um dos mais bem conseguidos produtos da marca: com o motor 2.4D (de 175 cv), o XC60 baixa para 6l/100 km o consumo médio e para 159 g/km o nível de emissões face à versão D5. Uma redução que depois tem recompensa no preço: 42.960 euros, uns bons 9 mil euros menos. Ficamos, portanto, todos a ganhar.


Expresso Online

Nissan cai 120 milhões de euros



A Nissan anunciou os seus resultados comerciais para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2009. Apesar de um lucro operacional de 90 milhões de euros, a marca nipónica teve uma perda líquida de 120 milhões de euros.


A Nissan anunciou hoje uma perda líquida após impostos de 120 milhões de euros no primeiro trimestre do ano fiscal de 2009, que termina a 31 de Março de 2010, comparativamente às receitas de 400 milhões de euros obtidas em igual período de 2008. O lucro operacional da casa nipónica atingiu os 90 milhões de euros, uma valor 85,5% mais baixo do que o verificado em igual período de 2008. Globalmente, a Nissan vendeu um total de 723 mil veículos entre Abril e Junho, uma descida de 22,8% comparativamente ao mesmo período de 2008. As vendas europeias totalizaram 118 mil unidades, número que espelha uma queda de 24,6%. Ainda assim, a Nissan mantém as suas previsões para este ano fiscal, pretendendo atingir um lucro operacional de 800 milhões de euros e uma perda líquida de 1,36 mil milhões de euros.


Automotor 29 Julho 2009


Produção automóvel europeia com queda acima dos 25 por cento este ano


A crise da indústria automóvel europeia deverá adensar-se este ano e a evolução do mercado em 2010 estará condicionada devido aos esquemas de incentivos postos em marcha por vários Governos europeus.
“Embora o cenário para a segunda metade de 2009 permaneça incerto, os actuais desenvolvimentos indiciam que a produção deverá cair 25 por cento em 2009 no segmento dos veículos de passageiros e pelo menos 50 por cento nos comerciais”, avança hoje em comunicado a Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA).De acordo com a ACEA, a maioria dos fabricantes não espera que a situação do mercado automóvel melhore até 2010. Contudo, “a procura de veículos de passageiros poderá cair abruptamente no início do próximo ano, se os esquemas de incentivos não foram retirados gradualmente”.No primeiro trimestre deste ano, a produção automóvel na Europa recuou 35 por cento, saldando-se em 3,4 milhões de veículos. Com uma queda de 57,4 por cento, o Reino Unido foi, de entre os cinco maiores fabricantes automóveis europeus, o país mais afectado. Seguiu-se a França (com menos 46 por cento de automóveis produzidos), a Espanha (menos 40,2 por cento), a Itália (menos 38,6 por cento) e a Alemanha (menos 32,3 por cento).Em Portugal a produção diminuiu 36,5 por cento de Janeiro a Março, um valor elevado mais ainda bem distante da queda abrupta da Áustria – menos 69,2 por cento.De acordo com a ACEA, o número de novas matrículas tem vindo também a cair fortemente. Nos primeiros cinco meses do ano, matricularam-se menos 13,9 por cento de ligeiros de passageiros, ao passo que os comerciais diminuíram 37,6 por cento. Apesar de tudo, a tendência de queda nas novas matrículas tem vindo a abrandar graças aos incentivos dos Governos europeus para a troca de carro. Contudo, segundo a ACEA, a situação poderá agravar-se em 2010, altura em que vários desses esquemas começam a ser retirados.De acordo com a ACEA, a indústria automóvel europeia emprega actualmente 2,2 milhões de trabalhadores directamente, mas há mais 9,8 milhões que dependem indirectamente do sector.Os membros da ACEA, onde se encontram as principais fabricantes europeias (Fiat, Peugeot Citröen, Reunalt, Volkswagen, BMW), são responsáveis por receitas de 551 mil milhões de euros e as exportações do sector valem 77 mil milhões.


Publico Online

Peugeot perde 962 milhões de euros no primeiro semestre


O construtor automóvel francês PSA Peugeot Citroën registou 962 milhões de euros de prejuízo bruto no primeiro semestre de 2009, que atribuiu ao impacto da crise económica mundial no sector.

No mesmo período de 2008, o grupo obteve um benefício bruto de 733 milhões de euros, mas terminou o ano com uma perda bruta de 343 milhões de euros.
O volume de negócios do primeiro semestre registou uma quebra de quase 22 por cento para 23,5 mil milhões de euros, sofrendo uma quebra da actividade da sua divisão automóvel e da sua filial de equipamento automóvel Faurecia.
O grupo reduziu os seus stocks em 31 por cento no primeiro semestre para 431 mil veículos, contra 628 mil no princípio do ano.
"Os resultados semestrais da PSA Peugeot Citroën reflectem o impacto das más condições de mercado na Europa que os planos de melhoria do desempenho e os lançamentos de novos modelos só compensaram parcialmente", declarou o presidente do directório da PSA, Philippe Varin, citado num comunicado.
O grupo mantém a sua previsão de uma quebra de 12 por cento do mercado automóvel na Europa este ano, com uma quebra de 7 por cento no segundo semestre, prevendo "um começo de retoma em finais de 2010".
A PSA confirma ainda a sua previsão de uma perda operacional corrente entre 1 e 2 mil milhões de euros em 2009. No primeiro semestre, a perda operacional corrente foi de 826 milhões de euros.

Lusa
29 Julho 2009

Lucros da Honda caem 96% entre Abril e Junho



Os lucros da Honda caíram 96 por cento no segundo trimestre para 7,5 mil milhões de ienes (56,3 milhões de euros), na primeira quebra de benefícios do fabricante automóvel japonês em quatro anos.

Apesar das perdas, atribuídas às quebras nas vendas de carros e à revalorização do iene, a Honda reviu em alta as suas previsões para o conjunto do ano.
Os resultados do período de Abril a Junho foram melhores do que previam os analistas e indicam que o segundo construtor japonês de automóveis, referenciado pelos seus pequenos veículos ecológicos, parece estar a resistir melhor à crise do que os rivais.
A Honda subiu a previsão para o ano até Março de 2010 para 55 mil milhões de ienes (413,3 milhões de euros) de lucros, uma melhoria em relação à anterior previsão de 40 mil milhões de ienes (300,4 milhões de euros).
Outros fabricantes de automóveis japoneses prevêem profundas quebras no ano fiscal em curso.

DN Online
29 Julho 2009

Nissan mostra protótipo eléctrico


A Nissan deu já a conhecer o protótipo do modelo que será comercializado em 2011 em Portugal. Para o ano chegará aos EUA e ao JapãoA Nissan apresentou, em Tóquio, o protótipo que servirá de base para os modelos eléctricos a serem comercializados em 2010 nos EUA e no Japão, devendo chegar a Portugal em 2011. Baseado numa carroçaria Tiida é alimentado por uma bateria de iões de Lítio de 24 kWh que faz mover o motor de 107 cv e 280 Nm de binário máximo. Para assistir o condutor, a marca nipónica criou um sistema que fornece informações sobre os níveis de energia da bateria e sobre a autonomia, assim como indica a localização dos postos mais próximos para efectuar o carregamento, informações que podem ainda ser consultadas na Internet, através de um telemóvel. No próximo dia 2 de Agosto será apresentado o design do seu primeiro veículo eléctrico de produção, por ocasião da inauguração da nova sede mundial da marca, em Yokohama.


Automotor

2009-07-27

Lexus projecta rival do A3 e do Série 1


Segundo a revista inglesa Autocar, a Lexus planeia lançar um modelo para rivalizar com o BMW Série 1. Embora não haja confirmação oficial, a mesma fonte revela que o novo veículo da Lexus será anunciado no Salão de Frankfurt.Ao apostar num compacto hatchback de 5 portas, a Lexus espera conseguir em 2010 competir com o Série 1 da BMW e com o A3 da Audi.Este protótipo será equipado com um motor híbrido de 2.4 litros com 4 cilindros, que em conjunto com um motor eléctrico, produzirá perto de 187 cv. A Autocar revela, ainda, que «BS» e «CS» serão os nomes propostos para o novo modelo que estará à venda no Outono de 2010.
Autohoje
25 Julho 2009

CE autoriza Fiat a comprar a Chrysler


A Comissão Europeia (CE) autorizou a Fiat a comprar a Chrysler, considerando que o negócio não trará problemas significativos em termos de concorrência.A análise da operação realizada pela Comissão Europeia mostra que «as ligações horizontais entre as actividades da Chrysler e da Fiat são limitadas», lê-se no comunicado. «A concentração [entre os dois grupos] não modificará, pois, de maneira sensível a estrutura concorrencial dos mercados de construção automóvel e de fornecimento de viaturas particulares» na União Europeia.A nova sociedade chamar-se-á Chrysler Group LLC e será controlada pela Fiat, que deterá 20% do seu capital social. Uma participação que poderá ainda aumentar até 35%.
Autohoje
25 Julho 2009

Conversão dos actuais veículos automóveis em veículos eléctricos

Nós e a revolução automóvel

O anúncio pela Nissan da construção em Portugal de uma fábrica de baterias de iões de lítio, destinadas a veículos eléctricos e envolvendo um investimento de €250 milhões, é obviamente uma excelente notícia, ainda mais no contexto de crise em que o mundo vive.
Esta decisão da aliança Renault-Nissan vem dar substância à estratégia do Governo para tornar Portugal um mercado obrigatório para os fabricantes de veículos eléctricos. Estes veículos, contudo, apresentam ainda um preço demasiado elevado, pelo que o Governo vai incentivar a sua compra em €5 mil (ou €6500 se for entregue um carro com motor de combustão para abate). O próximo passo será obviamente tentar captar um construtor internacional destes veículos do futuro.
Parece uma estratégia brilhante, mas não é a única. Pedro Sena da Silva, presidente da Autosil, defende uma alternativa: a criação de uma indústria de conversão dos actuais veículos automóveis em veículos eléctricos. Com efeito, Portugal é neste momento, no que toca ao parque automóvel, um mercado saturado ou muito próximo disso. Além disso, tendo em conta a situação de crise que vivemos, não é de esperar que as pessoas comecem a trocar furiosamente os seus carros actuais pelos novos veículos eléctricos que, em qualquer caso, não chegarão ao mercado português senão em 2011. Por isso, o que se propõe é que os sete milhões de veículos que existem no mercado português sejam reconvertidos pela indústria nacional. E isto porque já foram desenvolvidas com sucesso no país várias experiências de transformação de veículos comuns em veículos eléctricos. Em 2007, uma equipa da Escola Superior de Tecnologia de Viseu converteu um automóvel convencional (um Volvo de 1991) num veículo 100% eléctrico. E a Autosil procedeu à transformação de um Smart Fortwo para veículo eléctrico com uma bateria de ião de lítio construída pela empresa portuguesa.
Não deve, pois, ser muito difícil reunir o saber português que já existe sobre esta matéria, mais um grupo de empresas nacionais do sector automóvel, em particular a indústria de componentes para automóveis, e apostarmos na criação em Portugal de uma indústria de reconversão de veículos que pode vir a ter expressão internacional. Com efeito, se pensarmos que no mundo existem entre 800 milhões e mil milhões de veículos temos uma ideia da gigantesca tarefa que a humanidade tem pela frente, se efectivamente pretende transformar toda esta ciclópica frota convencional numa frota eléctrica.
Ora os grandes produtores actuais de veículos convencionais estão já a caminho de se tornarem produtores de veículos eléctricos. Mas haverá milhões de pessoas no mundo que não só não terão disponibilidades financeiras para comprar os novos veículos, como haverá muitos que vão preferir manter os seus automóveis actuais, adaptando-os à nova tecnologia. E aqui Portugal tem uma excelente janela de oportunidade.
É evidente que tem muito maior impacto anunciar acordos de investimento estrangeiro para criar fábricas de automóveis em Portugal. Mas o país ficará a ganhar muito mais se rentabilizar as suas capacidades nesta área, apostando na referida indústria de reconversão. Vamos tentar?

Nicolau Santos
Expresso Online
Segunda-feira, 27 de Jul de 2009

Renault revela modelo eléctrico

Apesar de a estreia só estar agendada para o Salão de Frankfurt, a Renault dá já a conhecer o Z.E. Concept, modelo que servirá de base para a versão a ser comercializada em 2012A Renault é a primeira marca a desvendar o modelo que irá comercializar em Portugal no âmbito do projecto de mobilidade acordado entre o Governo Português e a aliança Renault-Nissan. Através do site www.zeroemissoes.renault.pt, os internautas poderão conhecer os pormenores do projecto e, também , o Z.E. Concept, o modelo que será apresentado no próximo Salão de Frankfurt, em Setembro próximo e que servirá de base para a criação da versão definitiva a ser comercializada dentro de cerca de 980 dias. Para além de conteúdos diversos sobre o protótipo Renault Z.E. Concept, uma galeria de fotos, vários vídeos e a possibilidade de subscrição de uma newsletter sobre o tema, o site procura dar resposta às questões e dúvidas que começam a surgir acerca do automóvel eléctrico.

AUTOMOTOR 24-7-2009

Vendas de Automoveis Ligeiros de Passageiros em Junho 2009

O mercado de veículos ligeiros de passageiros voltou a cair 23,5% no mês de Junho, em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado de vendas o mercado caíu 36,1% em comparação com o ano de 2008.




Portugal vai ser um mercado líder nos carros eléctricos

A opinião é de Josh Steinmann, especialista norte-americano da empresa Better Place, que pensa investir no nosso país dado o incentivo às energias renováveis e o historial de rápida absorção novas tecnologias como os telemóveis e o Multibanco.

Portugal vai ser um dos mercados líder no negócio dos carros eléctricos, dado o incentivo às energias renováveis, vontade política e à rápida absorção das novas tecnologias por parte da população, considerou hoje um especialista.
Josh Steinmann, da empresa norte-americana Better Place, uma das líderes mundiais em sistemas de gestão de carros eléctricos, declarou em entrevista à Agência Lusa que a empresa está "optimista" face ao mercado português, onde estuda a possibilidade de investir.
"Estamos extremamente optimistas de que Portugal vai adoptar os veículos eléctricos muito rapidamente e que vai assumir uma posição de liderança. Já vimos como foi rápida a adopção de telemóveis em Portugal e o uso dos cartões multibanco. Há um historial neste país de rápida absorção da tecnologia", explicou Josh Steinman.
Portugal arrancou nos últimos meses uma rede de carregamento de veículos eléctricos que até 2012 deverá contar com cerca de 1.300 pontos de carregamento lento (várias horas para repor a carga numa bateria) e rápidos (que demoram entre 30 a 45 minutos).
Por outro lado, o Estado português isenta de imposto automóvel os veículos eléctricos e o Governo já anunciou outros incentivos fiscais para quem adquirir este tipo de veículos.
"Com o volume de energias renováveis que está a ser instalado, com a liderança política [que favorece o veículo eléctrico] e com os incentivos económicos há muitas razões para sermos optimistas", acrescentou o responsável da Better Place, que está já a gerir redes em preparação em Israel, Dinamarca, Austrália, Califórnia e Hawai.
Steinmann deixou, porém, uma ressalva: "O ambiente que está a ser criado em torno do carro eléctrico tem que ser aberto e competitivo".
Josh Steinmann contou à Lusa que a empresa já manteve contactos com o Governo português sobre uma eventual participação na rede de carregamento de carros eléctricos em Portugal, bem como com as empresas nacionais envolvidas no projecto.
A rede portuguesa Mobi-E prevê instalação de pontos de carregamento em várias cidades (21 aderiram ao projecto), desenhados por um consórcio de empresas liderado pela EFACEC e incluindo a EDP Inovação, a Novabase, a Critical Software e o CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel). Já os postos de carregamento rápidos serão disponibilizados pela Galp.

Expresso Online, 24/7/2009

Volkswagen and Porsche: How do they match up?

Here are the vital statistics of the two carmakers:
• VW posted annual sales of almost 114 billion euros, more than 16 times Porsche's approximately 7 billion euros.*
• VW sold 6.27 million cars last year, more than 70 times the 87,000 cars delivered by Porsche.*
• VW has 370,000 staff globally vs 12,800 for Porsche
• VW's market value -- bloated by speculation that Porsche will buy more of its stock -- stands at more than 70 billion euros. Porsche's listed preferred shares are worth around 3.6 billion euros, but this excludes the unlisted voting shares held by the Porsche and Piech families.
• Porsche's stable of models is made up of the 911 sports coupe, the Boxster cabrio and its hardtop Cayman variant, the Cayenne SUV and the Panamera luxury sedan, with market launch slated for January 2010. It has plants in Stuttgart-Zuffenhausen and Leipzig in Germany and uses an assembly plant in Finland.
• VW's brands comprise the namesake VW hallmark on passenger cars, vans and light trucks, Audi, Skoda, Seat, Bentley luxury cars, sports car brands Lamborghini and Bugatti as well as Scania trucks. It has 61 plants in 21 countries including Germany, Spain, Brazil, China and Italy.
* Porsche's sales figures are based on the 12 months through January 2009, taken from its financial reports. VW sales figures are from the company's 2008 annual report.

Automotive News Europe July 23, 2009

Ford regista prejuízos abaixo do estimado

A Ford anunciou hoje que obteve prejuízos de 638 milhões no segundo trimestre, menos de metade do previsto pelos analistas, com a construtora automóvel norte-americana a cortar custos e a ganhar quota de mercado.
Excluindo itens extraordinários, a fabricante automóvel registou um prejuízo de 21 cêntimos por acção, abaixo dos 50 cêntimos estimados pelos analistas contactados pela Bloomberg.

No período homólogo do ano passado a Ford obteve um prejuízo ajustado de 8,7 mil milhões de euros, equivalente a 63 cêntimos.

Devido a ganhos contabilísticos relacionados com a redução da dívida, a Ford obteve um lucro de 2,26 mil milhões de dólares. A mais-valia contabilística foi de 3,4 mil milhões de dólares, depois da empresa ter reduzido a dívida em 7,7 mil milhões de dólares.


A Ford foi a unica das grandes construtoras automóveis norte-americanas que recusou ajuda governamental. Implementou um programa de corte de custos e conseguiu ganhar quota de mercado.

As receitas da Ford desceram 33% para 27,2 mil milhões de dólares, abaixo da queda de 40% da General Motors e de 46% da Chrysler.

Jornal de Negócios 23-7

Honda vê recuperação do mercado automóvel em 2011

Marca vai lançar dois novos híbridos no Japão no próximo ano

O novo presidente da Honda, Takanobu Ito, disse esta segunda-feira que tem «esperanças» de que o mercado automóvel recupere em 2011 e que atinja o nível que tinha em 2007, ao mesmo tempo que reconheceu que nos Estados Unidos e na Europa o crescimento poderá ser mais lento.
Segundo afirmou Ito, durante uma conferência de imprensa em Tóquio, a Honda enfrenta, actualmente, uma situação «muito dura» com a queda da procura e o fortalecimento do iene.
A marca automóvel anunciou ainda que vai lançar dois novos híbridos no Japão no próximo ano, o «CR-Z» e o «Fit».

in Agencia Financeira IOL

Governo subsidia até 6.500 euros a compra de um carro eléctrico

Executivo dará incentivos que irão pôr o custo de compra dos veículos eléctricos ao nível dos outros. A oferta a gasolina está ameaçada? A Nissan diz que não.

O primeiro-ministro, José Sócrates, lançou ontem novas medidas para tornar Portugal mercado obrigatório para os fabricantes de carros eléctricos. Em breve será publicada legislação para dar incentivos aos consumidores que venham a comprar carros eléctricos, aliviar a carga fiscal das empresas que apostem em frotas deste tipo de veículos e permitir aos proprietários destes carros carregar baterias não só na rua mas também nas garagens.

O pacote terá sido decisivo para que a Nissan escolhesse Portugal para instalar uma fábrica de baterias de iões de lítio, mas vem sobretudo consolidar a aposta que o Governo lançou no fim de Junho sob a designação Mobi.E. O plano da mobilidade eléctrica inclui descontos na compra de carros eléctricos até 2012, pelo menos. A forma desse incentivo (deduções fiscais, desconto imediato no concessionário ou outras soluções) não está ainda definida, mas os portugueses poderão contar com um desconto de cinco mil euros na compra de carro eléctrico ou 6.500 euros se nesta compra entregarem para abate um usado.

A medida irá aproximar os preços destes carros aos dos veículos com motores de combustão interna. Os fabricantes que trabalham com carros eléctricos, como a Nissan, Renault, Mitsubishi e General Motors saem a ganhar, amortizando automaticamente uma parte substancial do sobrecusto dos carros eléctricos (estima-se que as baterias custem entre 6 mil e 10 mil euros).

José Sócrates, que daqui a dois meses será avaliado pelo eleitorado, quer que a mobilidade eléctrica seja igualmente uma preocupação das empresas. Para isso o Governo irá reduzir em 50% o IRC das empresas que decidam equipar-se com frotas de carros eléctricos. Os detalhes desta medida também não foram ontem divulgados.

Outra linha dos incentivos à introdução dos carros eléctricos obrigará as construtoras a terem uma nova preocupação: todos os novos edifícios com garagens serão obrigados a disponibilizar pontos de carregamento para carros eléctricos. Não ficou claro no anúncio de Sócrates se isso passará por tomadas eléctricas convencionais ou por pontos de carregamento como os que existirão na via pública, em que o proprietário do carro eléctrico usará um cartão de cliente para ter acesso à electricidade.

A Nissan recebeu o pacote de incentivos da melhor maneira. "O que vimos em Portugal foi um compromisso profundo", avaliou Eric Nicolas, vice-presidente da Nissan Europe. Os esforços do Governo arrancaram no ano passado, quando o presidente da Renault Nissan, Carlos Ghosn, veio a Lisboa lançar um estudo sobre a viabilidade de introdução de carros eléctricos em Portugal. Desde então, foi formalizada uma cooperação entre várias empresas para montar uma rede de abastecimento, que deve ter 100 pontos de carregamento ainda este ano e superar os 1.300 em 2011. "Após o nosso acordo no ano passado, todos no Governo português têm trabalhado arduamente, lado a lado com a aliança [Renault Nissan]", comentou Eric Nicolas.

A ACAP - Associação Automóvel de Portugal deu as boas-vindas à fábrica da Nissan. O seu secretário-geral, Hélder Pedro, disse à Lusa que "é extremamente positiva para o País e vem reforçar o 'cluster' automóvel". Mas a tónica posta por José Sócrates na mobilidade eléctrica pode também ser um golpe na venda de carros convencionais. Com um custo de aquisição subsidiado, o carro eléctrico tem consumos mais económicos do que os dos veículos a gasolina ou gasóleo. Mesmo assim, Eric Nicolas acredita que este impulso aos carros eléctricos não é fatal. "Não penso que em cinco ou dez anos vejamos os carros clássicos desaparecer", vaticinou.

In Jornal de Negócios

Mercado Europeu acelera após 14 meses de quebra

O programa de incentivo à compra adoptado por alguns Governos europeus fez com que os fabricantes de automóveis conseguiram deixar para trás 14 meses consecutivos de quebras.
Ao todo, o sector na Europa obteve um crescimento de 2,4%, no mês de Junho, totalizando 1.461.859 unidades vendidas, escreve o «El País».
Apesar desta melhoria, o mercado automóvel mantém uma evolução negativa nos seis primeiros meses do ano, com uma quebra de 11%.
O principal responsável por esta recuperação é o mercado alemão que aumentou as suas vendas em mais de 40%, vendendo um em cada três carros novos.
Apesar do aumento, os fabricantes alemães avançaram que, no final do ano, a produção irá cair 13,7%.
A França é outro país pioneiro na aprovação de ajudas directas, embora já tenha advertido que as eliminará progressivamente em 2010, para evitar que o sector se acomode aos subsídios.
Entretanto, o ministro francês, Patrick Devedjian, já está a negociar com a Bruxelas a extinção destes dispositivos nos países da União Europeia.
Entre as maiores marcas, as que mais viram crescer as suas vendas foram a Volkswagen, com 11,9%, a Fiat (11,7%), a espanhola Seat (9,2%) bem como a Citroen (7%).
Entre as que têm menos quota de mercado destaca-se a forte subida da Hyundai, de 27%.

In IOL Diario