Toyota prevê crescimento de 3%


Apesar da instabilidade da economia, José Ramos, vice-presidente da Toyota Caetano Portugal, prevê um crescimento de cerca de 3% para o mercado automóvel, em 2010.

A retoma do sector automóvel vai depender de vários factores, nomeadamente da fiscalidade, que ainda é bastante penalizadora para o consumidor final, condicionando assim o crescimento e desenvolvimento do mercado automóvel. "Para uma evolução positiva do sector, é fundamental a continuidade do Programa de Incentivo de Abate de Veículos em Fim de Vida", considera José Ramos, vice-presidente da Toyota Caetano Portugal.

"Ao longo de 2009, assistimos ao incremento das vendas de veículos novos ao abrigo deste programa, com especial destaque no último mês do ano, após o anúncio de que este incentivo iria terminar a 31 de Dezembro de 2009", acrescenta.

Apesar deste cenário menos positivo, a Toyota conseguiu manter a sua quota global de 6,1%, com 12.329 unidades comercializadas e aumentar a quota nas viaturas de passageiros (de 5,25 para 5,48%). A quebra de vendas no segmento (21,2%) foi, no entanto, inferior à média do mercado (24,6%).

Vendas de comerciais travaram

"O aspecto mais negativo de 2009 foi o forte decréscimo do mercado das viaturas comerciais, fruto da quebra do investimento e da actividade económica, que sentimos particularmente, dado a Toyota ser muito forte em viaturas tipicamente direccionadas para a construção civil. Salvaguardamos, todavia que o segmento que menos decresceu foi os pequenos furgões, onde a Toyota não concorre", frisa o vice-presidente da Toyota Caetano Portugal.

"Este ano, esperamos uma tímida retoma do mercado automóvel de cerca de 3%. Para a Toyota contamos que a subida seja acima do mercado, pois teremos todos os novos modelos disponíveis desde o início de 2010", afirmou o mesmo responsável.

Maior preocupação ambiental

Em 2010 a Toyota quer inovar no âmbito das tecnologias e propostas de mobilidade ambientalmente eficazes, fazendo chegar ao mercado o novo Prius Plug-in, um híbrido eléctrico que permite o carregamento das baterias a partir de uma tomada eléctrica convencional. Esta tecnologia inovadora vai chegar ainda na primeira metade do ano, no âmbito da parceira com a Galp Energia.

Além do Prius, também o novo Auris irá contemplar uma motorização híbrida. "Este modelo da Toyota está presente num dos segmentos mais importantes para o mercado nacional, ou seja o segmento C. Concebido exclusivamente para o consumidor europeu, é a primeira aplicação da tecnologia totalmente híbrida num modelo de base no seio da gama Toyota, aliando o facto de ser o primeiro híbrido da marca a ser produzido na Europa", explica José Ramos.

Na marca Lexus, a principal novidade prende-se com a introdução de uma nova versão do SUV (Sport Utility Vehicle) RX450h com duas rodas motrizes que baixará o nível de emissões de CO2 para apenas 140g/km. Um valor que melhorará a referência do segmento que já é o RX450h de tracção integral, com emissões de CO2 de apenas 148g/km. No primeiro trimestre de 2010, a marca japonesa prevê introduzir uma actualização do GS450h com emissões de CO2 mais reduzidas e efectuar alterações nas Gamas IS e LS ao longo do ano.

Mercedes ataca liderança do mercado de luxo com modelo ecológico


A Daimler decidiu atacar a liderança do mercado de automóveis de luxo, apresentando tecnologias e modelos que reduzem as emissões de dióxido de carbono. É assim que a Mercedes, espera ultrapassar a BMW, em termos de vendas.

A Daimler decidiu atacar a liderança do mercado de automóveis de luxo, apresentando tecnologias e modelos que reduzem as emissões de dióxido de carbono. É assim que a Mercedes, espera ultrapassar a BMW, em termos de vendas. “Vamos definitivamente atacar este ano”, disse o chefe de desenvolvimento da Daimler, Thomas Weber, em entrevista durante o salão automóvel de Detroit. “Não há motivo para termos de olhar para os outros, eles é que têm de olhar para nós, que estamos a determinar os termos de comparação”. A Daimler planeia despender 4,4 mil milhões de euros com investigação e desenvolvimento de tecnologias verde, segundo Weber. A Mercedes fica apenas atrás da BMW em termos de entregas de automóveis e concorre ainda com a Audi, adianta a Bloomberg. A Mercedes quer ultrapassar o crescimento da economia global de 3%, ao crescer 4% ao ano, enquanto a BMW espera ter um crescimento das vendas “abaixo dos 10%”, segundo disse o chefe de vendas da marca à Bloomberg. Entre as tecnologias que visam reduzir as emissões dos seus automóveis, a Mercedes está a desenvolver uma transmissão que reduz o consumo de gasolina e espera adoptar a tecnologia “start-stop”, que desliga o motor em sinais de trânsito, em todos os seus modelos, durante este ano. Além disso, a marca sedeada em Estugarda vai apresentar uma versão eléctrica do seu modelo compacto Mercedes Classe A, ainda em 2010. O fabricante já produz dois modelos eléctricos, o Mercedes Classe B, que funciona a células de combustível e um Smart, que é alimentado por uma bateria, avança a Bloomberg. “Compensa termos investido tanto em tecnologias verdes”, disse Weber à Bloomberg no Salão Automóvel. “Isso é parte da nossa estratégia de ataque”.


Carro eléctrico da Peugeot já tem 2 mil encomendas


Marca francesa estima que veículos eléctricos representarão 3% do mercado em cinco anos


A Peugeot está a intensificar a sua aposta nos veículos eléctricos e assinou, no Salão Automóvel de Bruxelas, dois acordos com vista ao desenvolvimento deste negócio. Neste momento, o modelo da marca que chega às ruas em Outubro deste ano, conta já com duas mil encomendas.

Em Bruxelas, a Peugeot celebrou dois acordos de princípio com a Veolia (líder mundial no transporte de passageiros e serviços de mobilidade) e a Greenwheels (car sharing), com vista ao fornecimento de veículos eléctricos e ao desenvolvimento de serviços de mobilidade.

Em simultâneo, a marca celebrou uma parceria para integrar o projecto europeu EVA (Electric Vehicles for Advanced Cities), consórcio que reúne, até ao momento, mais de 20 cidades, construtores automóveis e empresas fornecedoras de electricidade de vários países, bem como institutos de investigação.

A Peugeot estima que, em 2015, este represente entre 1,5 e 3% do mercado dos veículos de passageiros de todos os tipos e de todas as marcas na Europa.

O acordo de princípio com a Veolia incide numa parceria estratégica que abrange o fornecimento do Peugeot iOn com vista à apresentação de uma oferta ao consórcio público-privado francês Autolib (automóveis em self-service) e estudos conjuntos sobre a optimização da carga dos veículos eléctricos.

Já o acordo com a Greenwheels está intimamente ligado ao envolvimento da Peugeot no EVA e tem em vista a compra de veículos da Peugeot pela Greenwheels para a sua actividade principal de car sharing. O acordo prevê a exploração de várias centenas de veículos, a implementar, para já, na Holanda e, a prazo, na Alemanha e no Reino Unido.

Nissan lança 12 novos modelos em Portugal ao longo do ano


A fabricante automóvel nipónica acredita que os novos veículos são apostas seguras, num ano em que o sector ainda não conseguiu sair da crise.

Os objectivos inicial da fabricante japonesa Nissan para este ano era vender dez mil unidades. Devido à crise económica, que prejudicou as vendas de todos os fabricantes, a tarefa da Nissan é agora bem mais difícil. A seu favor a construtora nipónica tem uma panóplia de novos produtos que vai estrear ao longo deste ano. No total, a Nissan vai lançar em Portugal 12 novos modelos que prometem responder a todos os gostos.

Apesar de ainda não revelar todos os trunfos escondidos na manga, António Joaquim, director de comunicação da Nissan em Portugal, adianta que "na Primavera chegam os novos Qashqai e Qashqai+2, no Verão o 370Z Roadster e o NV200 Family (versão de passageiros do NV200, que acaba de ser eleito Furgão Internacional do Ano)." Ainda este ano, mas sem data marcada, os modelos Juke e Murano a diesel passam a fazer parte da lista.

Em termos de vendas, a Nissan ainda está a definir os objectivos para o novo exercício, que começa a 1 de Abril deste ano. De qualquer forma, "no ano fiscal em curso iremos crescer cerca de 15% em quota de mercado", acrescenta o director de comunicação.

Diario Economico

China torna-se no principal mercado automóvel


A China tornou-se em 2009 no primeiro mercado automóvel, ultrapassando assim o crónico líder neste segmento, os Estados Unidos. Só em Dezembro do ano passado o número de carros matriculados ultrapassou um milhão, o que representa um aumento de 87 por cento em relação ao mesmo mês do ano anterior.

A associação de Fabricantes de Automóveis da China (CAAM, na sigla em inglês) fala num recordo «histórico».

Em 2009, o “país das bicicletas” viu 13,6 milhões novos carros serem matriculados, um volume que, pela primeira vez na história, ultrapassou o registado nos Estados Unidos, que se ficou pelos 10,4 milhões - o pior resultado no pais liderado por Barack Obama nos últimos 27 anos.

A associação de fabricantes de automóveis atribuiu esta corrida ao carro novos aos estímulos que o governo chinês tem destinado às famílias.

Só no sector dos utilitários, por exemplo, em 2009 mais de dez milhões de veículos foram vendidos, o que representa uma subida de 53 por cento ao relação ao ano anterior.

Um especialista em seguros fez saber que há pessoas à espera de carro para estrear há vários meses.

TSFOnline

Quarto crossover Nissan na Europa


Só vai ser apresentado à comunicação social no próximo dia 10 de Fevereiro, mas a Nissan já confirmou, na passada quinta-feira, o nome do seu futuro crossover compacto: o Juke. Entra em comercialização em Outubro, mas a estreia pública vai dar-se já no Salão Automóvel de Genebra de Março próximo.
O Nissan Juke vai oferecer aos compradores uma alternativa aos tradicionais dois volumes compactos e é o quarto na gama europeia de crossovers da marca japonesa. Inspirado no protótipo Qazana, mostrado no Salão de Genebra do ano passado, o Juke posiciona-se na gama da Nissan entre o Note e o Qashqai.
O estudo de consumidores da Nissan identificou uma grande parte de compradores europeus de automóveis pequenos e compactos cujas necessidades não são respondidas pelas opções disponíveis, pelo que o Juke foi concebido e desenvolvido para lhes oferecer uma alternativa.
“Sabemos que existe um grande conjunto de clientes que procura um automóvel que combine um design marcante, comportamento ágil, prazer de condução e tecnologia de fácil utilização, mas não sacrificando a utilidade e a comodidade. Estes atributos únicos permitirão ao Juke ocupar um lugar também único no mercado europeu”, disse Simon Thomas, vice-presidente sénior de vendas e marketing da Nissan na Europa.
“A Nissan captou a expectativa do público comprador europeu com o crossover Qashqai e trabalhámos afincadamente para estudar o mercado com o Juke, para garantir que satisfazemos as necessidades dos clientes europeus. Estamos confiantes de que o Juke trará uma nova geração de clientes para a Nissan, da mesma forma que o Qashqai o fez. A nossa filosofia de ir contra as convenções foi um estrondoso sucesso no que concerne ao Qashqai. Atingimos já o importante marco de 500 mil unidades vendidas e estamos a aplicar ao Juke muitas das lições aprendidas com o Qashqai. Estamos confiantes no facto de termos um novo sucesso em mãos”, acrescentou Simon Thomas.
O Juke será fabricado, tal com os Qashqai, Qashqai+2 e Note, nas instalações da Nissan em Sunderland, Grã-Bretanha. O conceito crossover foi inaugurado na Nissan com a introdução do Murano nos EUA, em 2003, apresentado aos consumidores um veículo que combinava o design dinâmico e características de um automóvel de passageiros com tracção integral e melhor visibilidade graças à posição elevada dos bancos, mas sem o formato de carroçaria de um SUV.
Na Europa, a introdução do Nissan Qashqai, em 2007, trouxe o conceito ao segmento C: em apenas dois anos e meio, teve meio milhão de compradores, o que demonstra que esta combinação é muito apreciada pelos consumidores europeus. A procura pelo Qashqai foi tão grande que a produção se viu forçada a aumentar. Ao Qashqai seguiu-se o Qashqai+2, que permitiu a inclusão de uma terceira fila de bancos rebatíveis.

Honda tem dúvidas sobre o mercado para carros elétricos


Executivo da companhia japonesa aposta no hidrogênio e não nas baterias; ele espera o desenvolvimento da tecnologia


Todos os veículos elétricos da BMW, GM, Nissan e outras podem ser a coqueluche do Salão do automóvel de Detroit, mas a Honda não está neste grupo. Os executivos da companhia disseram que a montadora planeja um carro elétrico em curto prazo, mas que não pretende lançar um veículo verde tão cedo, pois acredita que a tecnologia não está desenvolvida o suficiente. "Entendemos que a tecnologia dos veículos elétricos ainda é um nada”, disse o CEO da Honda. Takanobu Ito, aos jornalistas durante um evento da marca, ressaltando que a empresa tinha um programa de veículo elétricos em 1990.

Ito e outros disseram que a Honda continua a acreditar que a tecnologia da célula combustível de hidrogênio é o caminho para ter maior impacto nas redução das emissões dos veículos. Ito disse que o FCX Clarity, que usa esta tecnologia, está pronto para o mercado, mas não há praticamente nenhuma infraestrutura de abastecimento de hidrogênio. John Mendel, executivo comercial da Honda nos EUA, disse que o FCX Clarity é também um carro elétrico, mas movido pelo hidrogênio, por isso é que a Honda, disse ele, teria experiência prévia na hora de produzir carros com baterias de energia. "Há 30 anos lideramos os carros com economia de combustível", disse ele. "Vamos continuar a nos esforçar para manter essa posição."


Honda revela veículo «low-cost»


A Honda revelou no Salão Automóvel de Nova Deli o protótipo do seu novo citadino, um veículo «low-cost» que deverá custar cerca de 7500 euros, segundo o anúncio feito, hoje, pelo vice-presidente executivo da Honda Motor Co, Koichi Kondo.

O modelo pretende ser o primeiro automóvel, da marca, a ser desenvolvido numa plataforma global para veículos compactos, de forma a que a sua produção e comercialização seja acessível o suficiente para ser adquirido em mercados emergentes, mas sofisticado o suficiente para atingir o target do mercado europeu.

Por sua vez, o pequeno utilitário tem lançamento agendado para 2011.

AutoHoje

Vendas de automóveis com retoma incerta em 2010


A análise feita pelas marcas presentes no mercado português, bem como pela Associação Automóvel de Portugal (ACP) e pela Associação Nacional das Empresas do Comércio e Reparação Automóvel (ANECRA), prevê uma pequena mudança, em 2010, no que toca à recuperação do Sector Automóvel.

Em 2009, os portugueses adquiriam 160.997 veículos de passageiros, menos 25% que em igual período de 2008, valor que, ainda assim, fora atenuado pelos incentivos do programa estatal do governo português para o abate de veículos em fim de vida.

Contudo, o programa terminou a 31 de Dezembro de 2009 e, apesar do Estado tencionar renová-lo e incluí-lo no Orçamento de Estado, o certo é que este só será aprovado em Fevereiro ou Março, factor que poderá atrasar a retoma do sector.

Para Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP, «pior [do que o ano passado] é difícil, mas estamos longe da retoma», visto que mesmo a Renault, líder de vendas, teve quebras acima do mercado nos veículos de passageiros e comerciais de ligeiros.

Para Ricardo Oliveira, director de comunicação da Renault, haverá um «ligeiro crescimento» no sector, porém, «a manutenção do programa de incentivo ao abate é fundamental» para que este se concretize.

Depois de um ano em que o volume de vendas de veículos de passageiros registou o valor mais baixo desde 1988, é com alguma incerteza que algumas marcas iniciam 2010, acreditando, estas, que pouco mudará nos próximos 12 meses.

Segundo Fernando Monteiro, administrador da SIVA, distribuidora do grupo Volkswagen em Portugal, poderá haver «alguma recuperação das empresas, nomeadamente, nas de rent-a-car e nas empresas de gestão de frotas» em 2010, contudo, aquilo que prevê para este ano, para a SIVA, é a «estagnação» a nível das vendas de veículos.

Para José Ramos, vice-presidente da Toyota Caetano Portugal, a recuperação do sector vai depender de factores como a fiscalidade, «ainda bastante penalizadora para o consumidor final». A retoma, a existir, na perspectiva do vice-presidente da Toyota Caetano Portugal, deverá ser de valores na ordem dos 3%.

A Citroën, por sua vez, prevê para este ano uma «dinâmica idêntica» à de 2009. A Ford subscreve, por outro lado, as indefinições no sector, enquanto que a General Motors Portugal (GM) acredita que o novo Opel Astra poderá ajudar a inverter a quebra registada nas vendas de ligeiros de passageiros, de 45.9%.

AutoHoje

Volkswagen revela coupé híbrido


A Volkswagen revelou, hoje, em Detroit, um protótipo de um veículo híbrido posicionado entre o Scirocco e o Passat CC, chamado New Compact Coupé (NCC).

O NCC integra um motor TSI a gasolina de 150 cv e um eléctrico de 20 kW (27cv), associados a uma caixa DSG (Direct Shift Gearbox) de sete velocidades. O conjunto proporciona uma aceleração dos 0 aos 100km/h em 8,6 segundos e uma velocidade máxima de 227 km/h. O seu consumo médio salda-se nos 4,2l/100km e as emissões de CO2 nos 98g/km.

De acordo com a marca alemã, o novo protótipo mostra, do ponto de vista técnico e visual, como será o seu futuro híbrido compacto de tracção às rodas dianteira. Não foi adiantada qualquer data de lançamento.

Honda apresenta coupé híbrido CR-Z


A Honda apresentou o coupé híbrido 2+2 CR-Z, no Salão de Detroit, nos Estados Unidos.

O CR-Z tem uma distância entre eixos 115 mm mais curta e menos 295 mm de comprimento total do que o Insight, ganhando em agilidade e reduzindo a tara em 44 kg.

O novo híbrido beneficia do motor i-VTEC de 1,5 litros associado ao sistema IMA da Honda, os quais oferecem uma potência total de 124 cv e 174 Nm de binário. O conjunto garante um consumo de 5,0l/100km e emissões de CO2 de 117g/km. O CR-Z apresenta a particularidade de ser o primeiro automóvel híbrido do mundo, a surgir associado a uma caixa manual de seis velocidades.

O novo Honda está equipado com um sistema de três modos de condução, que permite ao condutor alterar as respostas do acelerador, da direcção assistida, a temporização das paragens automáticas ao ralenti, o controlo da climatização e o nível de assistência fornecido pelo sistema IMA.

O interior do automóvel de produção foi desenvolvido a partir do protótipo exposto no Salão de Tóquio, em 2007, com o habitáculo focado no condutor e os mostradores em 3D.

A versão europeia do Honda CR-Z será dada a conhecer no próximo mês de Março, no Salão de Genebra.

Toyota apresenta protótipo de novo híbrido


A Toyota apresentou, no Salão Automóvel de Detroit (NAIAS), o seu mais recente protótipo para um modelo híbrido, o FT-CH, um veículo de dimensões mais reduzidas que o Prius e que tem por base o LF-CH da Lexus.

O FT-CH concept, um veículo compacto de quatro lugares, enquadra-se na estratégia da Toyota de oferecer uma maior variedade de modelos híbridos aos seus clientes.

«Passado um século desde a invenção do automóvel, está na altura de o reinventarmos, com motorizações que reduzam de forma significante ou eliminem o recurso a combustíveis derivados do petróleo. Uma das alternativas são os chamados veículos eléctricos, mas, de longe, o maior sucesso nesta área têm sido os híbridos», referiu Jim Lentz, presidente da Toyota Motor Sales.

Desenvolvido no centro de Design e Desenvolvimento europeu do construtor nipónico, em Nice, França, o FT-CH capta o espírito e funcionalidade de um citadino, sendo ágil e, facilmente, manobrável, com uma imagem que visa dirigir-se a um público mais jovem.

De dimensões mais reduzidas, mais leve e eficiente, a nível de combustível, que o Prius, o automóvel deverá ser, ainda, mais barato que este último.


Volkswagen bate recorde de vendas em ano de crise


Marca alemã vendeu 6,29 milhões de carros, mais 1,1% que em 2008


A Volkswagen registou vendas recorde em 2009, um ano que ficou marcado pela crise para o sector automóvel.

De acordo com um comunicado da empresa, foram vendidos 6,29 milhões de automóveis da marca no ano passado.

Apesar de ter registado o melhor ano de vendas de sempre, a Volkswagen continua a disputar a liderança da Toyota no mercado mundial, já que a marca nipónica continua a ser líder de vendas.

Os 6,29 milhões de unidades vendidas em 2009 representam para a Volkswagen um aumento de 1,1% face a 2008 e atribuem à marca uma quota de mercado de mundial de 11,4%, face aos 10,3% do ano anterior.

Automóvel: mercado com o pior desempenho em 22 anos


Vendas de ligeiros de passageiros registaram quebra de 17,9% em Dezembro


O mercado de ligeiros de passageiros encerrou o ano de 2009 com 160.996 unidades comercializadas, ou seja, menos 24,6% do que no ano anterior. Segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP), este é o valor mais baixo dos últimos 22 anos.

No mês de Dezembro a venda de ligeiros de passageiros registou uma quebra de 17,9% relativamente ao mês homólogo de 2008, o que corresponde a 17.369 unidades comercializadas.

De acordo com a ACAP, a crise económica e a elevada fiscalidade são os grandes responsáveis pela forte contracção do mercado automóvel nos últimos anos, apesar do programa de incentivo ao abate ter ajudado a que as quebras não fossem tão acentuadas.

O mercado de veículos comerciais ligeiros também caiu em Dezembro (20,2%), assim como as vendas de veículos pesados, que tiveram um decréscimo de 44,4% face ao período homólogo.


TVI

Carro mais barato do mundo à venda na Europa em 2011


Grupo Tata Motors vai alterar modelo para vender nos Estados Unidos


O grupo indiano Tata Motors, dono da Jaguar e da Land Rover, vai lançar o carro mais barato do mundo no mercado europeu em finais de 2011, revela a Reuters.

Ratan Tata, o presidente da empresa, adiantou em Nova Deli que «existe um mercado para o Nano não só nos países emergentes».

O lançamento no mercado norte-americano acontecerá apenas em 2012, mas terão de ser introduzidas alterações ao modelo, como um motor maior.

O automóvel custa 100.000 rupias (1.460 euros), mas prevê-se que na europa seja vendida ao preço mínimo de 5 mil euros (sem contar com os impostos nacionais diferenciados), tendo em conta os equipamentos obrigatórios exigidos pelas normas de segurança e de anti-poluição, segundo explicou Tata, no início de Março, no Salão Automóvel de Genebra.

O Nano conta com um motor de 624 cm3, sem climatização, vidros eléctricos ou direcção assistida.

China é o maior mercado automóvel já à frente dos EUA

Com uma subida de vendas a rondar os 44%, em comparação com 2008, o mercado automóvel chinês pôs fim a mais de um século de liderança norte-americana, que teve início com o Ford T


A China registou em 2009 cerca de 13.5 milhões de automóveis vendidos, um aumento de 44% face a 2008, resultado que tornou o país no maior mercado mundial de veículos, ultrapassando, pela primeira vez, os Estados Unidos da América. O mercado de automóveis chineses sofreu muito menos que outros com a crise mundial, tendo sido beneficiado pelo plano de estímulo de Pequim, que visou promover a procura interna e, assim, compensar a queda das exportações, com subsídios à compra de automóveis menos poluentes e ajudas a camponeses para aquisição de veículos.

O auge do desenvolvimento do sector automóvel chinês coincidiu com a fase negativa do mercado norte-americano, onde no ano transacto foram vendidos 10.43 milhões de automóveis, o que equivale a menos 21% do que em 2008 e é o número mais fraco dos últimos 27 anos. No entanto, os valores foram calculados e comparados pelo Centro de Investigação Automóvel dos Estados Unidos, pelo que é ainda necessário pela sua confirmação por parte da Associação de Fabricantes de Automóveis chinesa.

O forte crescimento do mercado automóvel na China justifica-se também pela desaceleração deste registada em 2008, altura em que as vendas cresceram apenas 6.7% em relação ao ano precedente, quando em exercícios anteriores os aumentos estiveram entre 13 e 25%.

Pequim (China)Os bons resultados registados em 2009 parecem ter incentivado o governo chinês, que confirmou em Dezembro que irá prosseguir as políticas de estímulo ao consumo no sector em 2010.

O exponencial crescimento do mercado chinês beneficiou algumas marcas multinacionais, inclusivamente algumas com problemas noutros mercados internacionais, como a General Motors, que aumentou em 66.9% as suas vendas neste país asiático em 2009, com mais de 1.82 milhões de veículos comercializados.

Por outro lado, o mercado automóvel da China continua a ter um imenso potencial de crescimento, visto que o país tem apenas 35 veículos por cada mil pessoas, enquanto nos países desenvolvidos existem mais de 400 e nos Estados Unidos cerca de 800, valor que lhe confere o título de país com maior densidade de veículos por habitantes.

China torna-se no principal mercado automóvel

A China tornou-se em 2009 no primeiro mercado automóvel, ultrapassando assim o crónico líder neste segmento, os Estados Unidos. Só em Dezembro do ano passado o número de carros matriculados ultrapassou um milhão, o que representa um aumento de 87 por cento em relação ao mesmo mês do ano anterior.

A associação de Fabricantes de Automóveis da China (CAAM, na sigla em inglês) fala num recordo «histórico».

Em 2009, o “país das bicicletas” viu 13,6 milhões novos carros serem matriculados, um volume que, pela primeira vez na história, ultrapassou o registado nos Estados Unidos, que se ficou pelos 10,4 milhões - o pior resultado no pais liderado por Barack Obama nos últimos 27 anos.

A associação de fabricantes de automóveis atribuiu esta corrida ao carro novos aos estímulos que o governo chinês tem destinado às famílias.

Só no sector dos utilitários, por exemplo, em 2009 mais de dez milhões de veículos foram vendidos, o que representa uma subida de 53 por cento ao relação ao ano anterior.

Um especialista em seguros fez saber que há pessoas à espera de carro para estrear há vários meses.

TSF

Nissan cria carro que «sorri»


A Nissan criou um conceito de carro que sorri. O Smiling Vehicle foi lançado em conjunto com o Hara Design Institute Nippon Design Center. A ideia é estender a personalidade do condutor ao exterior do veículo, explica a Exame Informática.

Para «sorrir», o carro foi coberto com uma substância designada por ROICA, uma fibra elástica de poliuretano capaz de se deformar em 900%, normalmente usada em sapatos, roupas e assentos para carros.

Esta substância combinada com animatrónica, dá ao carro a capacidade de «sorrir».

Diario IOL