Vendas de automóveis em Portugal crescem menos em Outubro

O mercado de ligeiros de passageiros em Portugal manteve, em Outubro, a tendência de desaceleração registada no mês anterior, ao crescer em linha com o mês homólogo de 2009.


Em Outubro de 2010, o mercado de ligeiros de passageiros registou um crescimento homólogo mensal de 1,1% em território nacional, contrastando assim com o crescimento homólogo acumulado este ano de 38%, anunciou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) na apresentação dos principais resultados das vendas do sector automóvel no País.

Assim, foram comercializados em Portugal 15.347 automóveis ligeiros de passageiros no mês passado, ao passo que no período acumulado, de Janeiro a Outubro de 2010, as vendas ascenderam a 176.747 automóveis, salienta a ACAP.

A marca mais vendida de ligeiros de passageiros em Outubro foi a Volkswagen, com 1.503 unidades, um aumento de 22,6% face às 1.226 unidades do mesmo mês do ano passado. A Renault foi a segunda fabricante automóvel que vendeu mais veículos no mês que agora terminou, ao comercializar 1.451 unidades, mas em Outubro de 2009 tinha vendido 2.090, pelo que houve uma quebra de 30,6%. 

De Janeiro a Outubro, a Renault está na liderança em número de unidades vendidas, com um aumento de 50,2% para 21.425 unidades, contra 14.226 unidades nos primeiros 10 meses de 2009, de acordo com os dados fornecidos pela ACAP.

O mercado de veículos comerciais ligeiros, registou, em Outubro de 2010, um crescimento de 6,4% em relação ao mês homólogo de 2009, tendo sido vendidos 3.898 veículos. Já no que diz respeito ao mercado de veículos pesados, registou-se uma queda no mês de Outubro, que se situou nos 21,8% - tendo sido vendidos apenas 219 veículos.

Nos primeiros dez meses de 2010, o mercado de comerciais ligeiros subiu 18,5% face a igual período do ano anterior, o que corresponde a um total de 35.861 unidades comercializadas no nosso país. Quanto aos pesados, as vendas atingiram 2.819 unidades, tendo-se verificado uma diminuição de 17,7% relativamente aos primeiros 10 meses de 2009.



Jornal de Negocios

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